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Aos punhos

Que os punhos segurem rosas, rosas brancas para os amigos e para os inimigos rosas brancas também, como ensinou Marti. Odiaremos a injustiça amando o injusto. É assim que os rebanharemos.
Que os punhos não se utilizem de canetas para elaboração de leis que visam à ordem de classes e ao progresso da inércia. Para caminharmos para frente, é necessário enfrentar o desequilíbrio de tirar um pé do chão.
Que os punhos não sejam ornados por caros relógios nem pulseiras de ouro. A simplicidade é condição indispensável para o verdadeiro sucesso.
Que os punhos não sejam utilizados como meio violento. Socos são aqueles que damos no ar, como Pelé fazia, para comemorar nossas vitórias.
Que os punhos não sejam cortados, utilizados para abreviar o sonho da vida. Pois sendo realidade ou não, a vida é a única certeza que nós temos. E temos que fazer por merecê-la, gole por gole.
Que respeitemos os punhos desmunhecados, os punhos com gota e os que não tem punhos. A diferença existe para ser incluída, e é assim que nos tornamos mais completos.
Que consigamos conduzir nossa história com punhos firmes. Somente construímos um mundo melhor quando somos nós os protagonistas. E há muito por fazer, diariamente.
Então, Guerreiros! Punhos cerrados e ao alto, avante! Mesmo que não seja o momento de nossa vitória, é sempre hora de lutar.
EBNER

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